Não é por nada, mas é o tipo de processo que incomoda a qualquer político o julgamento de uma AIJE (Ação de Investigação Judicial Eleitoral), ainda mais em tempos de operação Lava Jato, de prisão de ex-presidente (Lula) da República e diversos políticos que se tornaram réu por corrupção.
Pois bem. O governador Ricardo Coutinho (PSB) corre sério risco de ser cassado, ele e a vice Lígia Feliciano (PDT), com quem rompeu a aliança política no final de semana passada depois que decidiu cumprir o mandato na integra.
Na terça-feira (17), o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai julgar a AIJE Fiscal, que a (PGE) Procuradoria Geral Eleitoral pede a cassação de Ricardo e Lígia, alegando que o ato governamental perdoando dívidas de motociclistas desequilibrou as eleições de 2014.
O julgamento deveria ter acontecido dia 19 de março, mas uma estratégia da defesa acabou adiando a apreciação do parecer da PGE favorável a cassação do governador e da vice, a velha estratégia da habilitação de um novo advogado nos autos do processo.
Corre ao lado da ação fiscal, uma segunda AIJE, batizada de PBPrev, na qual a PGE também pede a cassação do governador Ricardo e da vice Lígia. Já está tramitando e será a próxima a entrar na pauta de julgamento.
