Conforme previsto, e em tempo recorde, o Ministério Público do Estado denunciou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa 17 pessoas suspeitas de integrar uma organização criminosa, todos envolvidos na operação batizadas “Cartola” no âmbito do MPPB e Polícia Civil.
Essas pessoas são acusadas de praticar crimes para manipular resultados de jogos, beneficiando dirigentes de times, funcionários da Federal Paraibana de Futebol, da Comissão Estadual de Arbitragem e do Tribunal de Justiça Desportiva de Futebol da Paraíba.
A denuncia do MP pede, ainda, a destituição de todos os réus que ocuparem cargos nas entidades citadas. O atual presidente da FPF, Amadeu Rodrigues, está na lista dos denunciados. As investigações tiveram origem em um inquérito instaurado pela Delegacia de Defraudações de João Pessoa sobre supostos desvios de valores nas prestações de contas da FPF.
No despacho, o Ministério Público destaca o controle e a manipulação de jogos e resultados se dava há pelos menos dez anos por parte de dirigentes da Federação, de integrantes da Comissão de Arbitragem, além da participação da presidência e da procuradoria do Tribunal de Justiça Desportiva.
Nesse período, várias denúncias foram arquivadas, sem que tivessem sido apurados. O objetivo principal da organização era obter vantagens econômicas, políticas e associativas.
Os denunciados
1. Amadeu Rodrigues da Silva Júnior
2. Breno Morais Almeida
3. Leonaldo dos Santos Silva
4. Marinaldo Roberto de Barros
5. José Renato Albuquerque Soares
6. Severino José de Lemos
7. Genildo Januário da Silva
8. Adeilson Carmo Sales de Souza
9. Antônio Carlos da Rocha
10. Antônio Umbelino de Santana
11. Eder Caxias Meneses
12. Francisco de Assis da Costa Santiago
13. João Bosco Sátiro da Nóbrega
14. José Maria de Lucena Netto
15. Tarcísio José de Souza
16. Josiel Ferreira da Silva
17. José Araújo da Penha
