Pela terceira vez Leto Viana, prefeito afastado de Cabedelo, é denunciado dentro da Operação “Xeque-Mate”, ele e mais seis vereadores, numa ação do Ministério Público da Paraíba. Desta vez a encrenca é por crimes relacionados ao financiamento de campanha e às cartas-renúncia de parlamentares, no caso relacionado com a eleição da mesa diretora da Câmara de Cabedelo.
O Ministério Público chegou ao suposto crime durante a operação deflagrada em abril, na ação conjunta do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco-MPPB) e a Polícia Federal, ocasião em que foi desarticulado um esquema de corrupção nos poderes Executivo e Legislativo de Cabedelo, cujo desdobramento estão vindo à público com as denuncias do MP.
De acordo com o Gaeco, as investigações apontaram que houve uma cooptação da grande maioria dos vereadores para comporem a Orcrim, por meio de transações das mais variadas ordens – inclusive financeiras –, consistentes na cessão de favores ou de recursos financeiros, em troca dos mandatos legislativos, por meio da emissão de cartas-renúncia, coadjuvadas por notas promissórias que permitiam ao prefeito afastado, Leto Viana, o total e absoluto controle da Câmara Municipal.
Foram denunciados Wellington Viana França (Leto Viana); Tércio de Figueiredo Dornelas Filho; Fabiana Maria Monteiro Régis; Antônio Moacir Dantas Cavalcanti Júnior; Belmiro Mamede da Silva Neto; Lúcio José do Nascimento Araújo; Josué Pessoa de Goés e Gilvan de Oliveira Lima do Rego Monteiro.
