86 jornalistas foram mortos em 2018
O assassinato do saudita Jamal Khashoggi, “estrangulado” e “esquartejado” no consulado de seu país na Turquia foi lembrado nesta sexta-feira (2), “Dia Internacional pelo fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas”, criado pela Unesco em homenagem aos repórteres da RFI, Ghislaine Dupont e Claude Vernon, mortos no Mali em 2013.
Nos últimos anos, diversos casos bárbaros de execução de jornalistas foram registrados. Entre as vítimas, além de Claude e Ghislaine, estão o repórter Mohamed al-Absi, envenenado no Iêmen, os mexicanos Miroslava Breach e Javier Valdez, mortos em 2017 a tiros no México, e Ján Kuciak e sua noiva, na Eslováquia.
Entre 1º de janeiro e o final de outubro de 2018, a Unesco contabilizou o assassinato de 86 jornalistas, segundo um relatório publicado nesta quinta-feira (1)
Desde 2006, a Unesco condenou os assassinatos de 1.010 jornalistas e profissionais dos meios de comunicação. Mas nove em cada 10 casos nunca foram julgados. A agência da ONU decretou o dia 2 de novembro como o “Dia Internacional para Acabar com a Impunidade dos Crimes contra Jornalistas”, em homenagem a Ghislaine Dupont e Claude Verlon.
G1