No centro de uma grande polêmica que se arrasta desde 2011 até os dias atuais, o governo estadual prepara a substituição do gerenciamento do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena. E tem bons motivos para isso: a Cruz Vermelho e o IPCEP – Instituto de Psicologia, Educacional e Profissional, só problemas trouxeram para o Estado.
O governador João Azevêdo é o maior interessado na mudança, tendo anunciado a antecipação da seleção para organizações sociais, que tem o objetivo assumir a administração dos hospitais de Trauma (João Pessoa), Metropolitano (Santa Rita) e Regional (Mamanguape), todas alvos de intervenção por decisão do chefe do Executivo paraibano no último dia 25 de janeiro.
A troca faz sentido porque a Cruz Vermelha está sendo alvo de uma operação, batizada de “Calvário”, deflagrada pelos Ministérios Públicos da Paraíba e do Rio de Janeiro. A organização com sede no Rio Grande do Sul movimento mais de R$ 1 bilhão em recursos do Governo do Estado.
A operação Calvário, lembrando, prendeu na segunda fase das investigações o então funcionário da Secretária de Administração, Leandro Nunes, solto na última sexta-feira.
