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No Office-BI.O, profissionais discutem Inteligência Artificial

Na última quinta-feira (17/10) profissionais das mais diversas áreas se reuniram para falar sobre o impacto da Inteligência Artificial (I.A) nas mais diversas áreas. Sob o comando de Thais Gaudêncio, doutora em Ciência da Computação e professora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e o auditor do Tribunal de Contas da Paraíba, André Agra, o bate-papo contribuiu para pensar em estratégias que aproximem a sociedade das tecnologias que imitam a capacidade humana para resolver problemas.

A I.A vem sendo amplamente utilizada no mercado e no poder público. Instituições financeiras, varejistas, hospitais, fábricas, tribunais, são exemplos de segmentos que já utiliza esse tipo de tecnologia que busca, sobretudo, prevenir falhas, agilizar e facilitar processos a partir da captação de dados. Apesar de causar ao mesmo tempo fascínio e temor, Thais Gaudêncio, que está a frente de projetos desenvolvidos na Paraíba, afirma que a I.A é construída por meio de dados que são alimentados por humanos. Ou seja, segundo a doutora em computação, “a máquina é ‘burra’ e não cria nada, quem faz isso é o humano.” Thais informou que há projetos em andamento que tem por finalidade incluir a I.A na grade curricular do aluno do ensino fundamental, bem como já se encaminha para ser um curso de graduação nas universidades brasileiras, demonstrando o seu impacto significativo e irreversível na sociedade.

O auditor no TCE/PB, André Agra, falou da experiência dele com o robô Turmalina, desenvolvido em parceria com a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG). A ferramenta se utiliza de Inteligência Artificial para analisar cada um dos Portais de Transparência dos jurisdicionados, diariamente, e avaliar a qualidade das informações referentes a despesas, receitas, contratos, licitações, pessoal, convênios e leis. A própria Turmalina gera relatórios de cada análise que munem as equipes de auditoria e os conselheiros para o trabalho de Acompanhamento da Gestão, contribuindo com a eficiência e transparência da gestão pública.

Priscilla Maciel, sócia-fundadora do BI.O, informou que na área jurídica os robôs já são realidade. De acordo com a advogada “o que for repetitivo vai ser substituído. O advogado, assim como outras profissionais, terão que se reinventar e procurar se adequar à realidade. Não dá para tratarmos como futuro o que estamos vendo no presente. Os bancos estão cada vez mais virtuais, os aparelhos eletrônicos com mais utilidades e as instituições públicas e privadas cheias de sistemas. A transformação digital já começou e é transversal, ou seja não se faz presente somente em segmento x ou y”, afirma a jurista que está à frente de da incubadora jurídica do Parque Tecnológico de Campina Grande.

Juarez Guedes, publicitário, esteve no evento e alertou para o fato das tecnologias que coletam dados, fortalecer candidatos em campanhas eleitorais. A corrida eleitoral nos EUA é um exemplo de que captação e manipulação de dados podem ser decisivas

As próximas atividades do BI.O podem ser conferidas e acompanhadas pelo instagram @businessimpact_office.

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