Câmara rejeita o afastamento de Wilson Santiago
Neste primeiro momento, o deputado federal Wilson Santiago escapou da medida cautelar imposta pelo ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal, que determinou o afastamento do parlamentar paraibano das suas funções na Câmara.
Wilson, como se sabe, é acusado de receber R$ 1,2 milhão de propina de obras superfaturadas de abastecimento de água em Uiraúna (Paraíba), município que atua politicamente.
Ele foi afastado, portanto, por crime de suposta prática de corrupção e organização criminosa (ORCRIM). Para escapar do afastamento houve, primeiramente, a manobra de mudança do relator.
Com isso, um novo relatório foi confeccionado com a defesa da suspensão da medida cautelar do Supremo, recomendando um procedimento administrativo-disciplinar por quebra de decoro parlamentar.
Os partidos que orientaram pela volta ao mandato de Santiago o PT, PTB, PL, Solidariedade, PP, PMDB, Avante e PDT. Já pela manutenção do afastamento defenderam o PSL, Cidadania, PSOL e Novo.
Já o PSC, PSD, Podemos, PV e PSB liberaram a bancada. Para que houvesse o afastamento eram necessários 257 votos, mas o placar de 233 votos a 170 acabou beneficiando o deputado integrante da bancada paraibana na Câmara Federal.