MPF pede volta de ‘Cori’ para à cadeia, ele e mais 7
Se depender do Ministério Público Federal, Coriolano Coutinho voltará para o xilindro imediatamente, ele e os ex-secretários Gilberto Carneiro, Waldson de Sousa José Arthur, além de Bruno Miguel Teixeira de Avelar Pereira Caldas, Valdemar Ábila, Denise rummenauer Pahim e Breno Dornelles Pahim Neto, todos investigados no âmbito da Operação Calvário.
Quanto ao ex-governador Ricardo Coutinho, considerado o líder do esquema criminoso que desvio mais de R$ 134 milhões da saúde da Paraíba, o MPF vai aguardar a publicação do acórdão da Sexta Turma que manteve a soltura dele, pois, neste caso, a decisão foi colegiada e, por isso, as chances de reverter a soltura são consideradas remotas.
Coriolano, o irmão do ex-governador, segundo o Ministério Público, “era o responsável pela lavagem de dinheiro do esquema com laranjas. “Cori”, como é mais conhecido, cumpre medidas cautelares e usa tornozeleira eletrônica. Assina o recurso o subprocurador Mario Bonsaglia. Ele ressalta que os valores desviados ainda não foram recuperados, também que é possível que os envolvidos ainda estejam usufruindo da fortuna roubada.
“Elementos de prova apontam para a existência de indícios de persistência de atos de desdobramento da cadeia criminosa, inclusive com adoção de cautelas para encobrimento de rastros e, ainda, de existência de numerário pendente de rastreamento”, alertou.
Durante a 8ª fase da operação, o irmão do ex-governador Ricardo Coutinho foi um dos alvos, enquanto o Tribunal de Contas voltou a ser visitado pelos policiais federais. Por outro lado, Ricardo foi denunciado pela segunda vez e percorre o mesmo caminho do ex-governador do Rio, Sérgio Cabral, condenado há mais de 200 anos de cadeia.