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Oitava fase da Calvário cumpre apreensões e prisão

Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Federal deflagrou mais uma etapa – oitava – da Operação Calvário, em mais uma ação conjunta com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado do Ministério Público – Gaeco/MPPB. Contou, ainda, com o apoio da Controladoria Geral da União – CGU. Teve o objetivo de investigar indícios de lavagem de dinheiro de recursos desviados de organizações sociais da área da saúde, por meio de jogos de apostas autorizadas pela Loteria do Estado da Paraíba.

De acordo com as investigações, parte dos recursos desviados teriam sido desviados com a participação do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba, que teria recebido vantagem indevida para embaraçar ou obstar a fiscalização nas organizações sócias. Neste sentido, o TCE, mais uma vez, foi alvo de mais essa fase da Operação Calvário.

O embaraço do qual se refere a investigação também tinha a atuação de um profissional da área de jornalismo, que se valia de seus canais de comunicação para constranger investigados ou potenciais investigados a lhe pagarem vantagem indevida, sob pena de revelar conteúdo sigilo, ofendendo, por via reflexa, a honra objetiva de autoridades responsáveis pela apuração, referidas indevidamente como fontes do acesso privilegiado.

Nesta oitava fase, que contou com 55 policiais federais e cinco auditores da CGU, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, e no Tribunal de Contas do Estado. Foram realizados em João Pessoa e Bananeiras. Foi cumprido apenas um mandado de prisão. As ordens foram expedidas pelo desembargador Ricardo Vital de Almeida, relator da Operação Calvário.

No caso da Lotep, o órgão era controlado por Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho, segundo o Ministério Público.

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