Campanha de vacinação contra gripe vai até 30 de junho
Após a grande procura pelas vacinas nos serviços da rede municipal e o sucesso de adesão pela população, principalmente no público idoso, o Ministério da Saúde prorrogou a Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe para até 30 de junho. A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de João Pessoa orienta que aquelas pessoas que fazem parte dos grupos prioritários e ainda não se vacinaram, procurem um dos pontos de imunização para tomar a vacina.
No último balanço, em 28 de maio, 217,9 mil pessoas tinham recebido a vacina na Capital, o que representa 85,86% da população (246 mil) que compõe o público-alvo. As doses da vacina estão disponíveis nas Unidades de Saúde da Família (USF), das 7h às 11h e das 12h às 16h, Policlínicas Municipais, das 7h às 17h, e Centro Municipal de Imunização (CMI), das 8h às 15h50.
O enfermeiro e chefe de Imunização da SMS, Fernando Virgolino, destaca que este ano a Prefeitura de João Pessoa bateu recorde de vacinação. “Fizemos diversas estratégias para levar a campanha até a população, disponibilizando a vacina em ginásios de escolas municipais, em três pontos de ‘drive thru’ distribuídos em áreas diferentes da cidade, além da vacinação em casa para as pessoas com dificuldades de locomoção”, ressaltou.
Nesta terceira e última etapa da Campanha, devem ser vacinadas crianças de seis meses a menores de seis anos, gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto), pessoas com deficiência, professores de escolas públicas e privadas, além de adultos de 55 até 59 anos. Para ser imunizado, o usuário deve comprovar que está inserido no grupo prioritário no momento da imunização.
Grupos – Nas etapas anteriores já foram imunizados idosos, trabalhadores da saúde, profissionais das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas, pessoas com doenças crônicas, funcionários do sistema prisional, pessoas privadas de liberdade e jovens de 12 anos a 21 anos sob medida socioeducativa. Aqueles que pertencem a algum desses grupos ainda podem ser vacinados.
“Quem faz parte dos grupos prioritários determinados pelo Ministério da Saúde, deve procurar os serviços e tomar a vacina, que é considerada segura e capaz de reduzir os casos graves, as internações e os óbitos decorrentes da infecção”, completou Fernando Virgolino.
A vacina contra influenza não tem eficácia contra o coronavírus, porém, neste momento, irá auxiliar os profissionais de saúde na exclusão do diagnóstico para a COVID-19, já que os sintomas são parecidos. E, ainda, ajuda a reduzir a procura por serviços de saúde.