A reclamação do ex-governador Ricardo Coutinho foi rejeitada pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, relator de um Agravo Regimental do ex-presidiário no âmbito da Operação Calvário, na intenção de obter acesso as deleções premiadas que o incrimina no suposto desvio de R$ 134 milhões da saúde dos paraibanos.
O Agravo está sendo julgado pela 2ª Turma do STF, mas foi suspenso ontem com o voto desfavorável do ministro-relator Gilmar Mendes as pretensões do autor do procedimento. A julgar por esse primeiro entendimento, dificilmente o então governador obterá sucesso no seu intento.
No voto, o ministro Gilmar disse que “não há que se falar em descumprimento da minha decisão, já que somente não foram disponibilizados à defesa documentos que não estão sob a responsabilidade e poder da autoridade reclamada”.
Pode ter sido uma estratégia da defesa, pois o que mais Ricardo deseja é se livrar da tornozeleira eletrônica da qual faz uso como uma das medidas cautelares após ter deixado a prisão em dezembro passado.
