PF e MPF entram no caso da fraude da ajuda emergencial

Cerca de 30 mil paraibanos receberam indevidamente o auxílio emergencial do governo federal, cujos nomes foram encaminhados à Polícia Federal e ao Ministério Público Federal, órgão que ficarão responsáveis para tomar as providenciais cabíveis que o caso exige. “Quem devolver de forma espontânea será perdoado”, explicou o superintendente da Controladoria Geral da União (CGU), Severino Queiroz.
Na lista encaminhada neste segunda-feira (6) a PF e ao MPF, existem pessoas com alto poder aquisitivo. “A atuação conjunto desses órgãos é no sentido de unirmos esforços e de fazer com que essas pessoas que receberam o auxílio emergencial indevidamente regularizem suas situações e assim não venham necessitar responder pelo crime de falsidade ideológica, cuja pena prevista é de 1 a 5 anos, de reclusão e multa”, comentou Severino Queiroz.
No documento, constam nomes de servidores públicos e de pessoas da classe média alta na Paraíba. A CGU identificou servidores públicos, além de 539 sócios de empresas, 107 proprietários de embarcações, 1.095 donos de veículos de luxo e 170 residentes no exterior. São pessoas que solicitaram benefício destinado a trabalhadores informais, de baixa renda e/ou desempregados.