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MP pede prisão de dois a 12 anos para ex-governador

Em mais uma denúncia encaminhada ao Judiciário, o Ministério Público pede prisão de dois a 12 anos para o ex-governador Ricardo Coutinho, apontado “comandante máximo” de uma organização criminosa instalada na Paraíba entre 2011 e 2018.

O recebimento da denúncia foi recepcionado pela juíza Michelini Jatobá, da 8ª Vara Criminal. No procedimento, existe uma série de informações que confirmam a participação direta do ex-governador Coutinho, um conjunto probatório com riquezas de detalhes.

É o caso, por exemplo, de gravações feitas pelo ex-chefe da Cruz Vermelha, a gaúcha, Daniel Gomes da Silva, além de revelações feitas em colaboração das investigações por Livânia Farias, ex-secretária de Administração; do assessor Leandro Nunes e Michele Lozada.

Foi Michele que levou a caixa de vinho contendo R$ 900 mil, dinheiro que supostamente teria sido entregue a Ricardo Coutinho nas dependências da Granja Santana, residência oficial do governador do Estado, conforme consta nos autos.

Réu no caso da propina da caixa de vinho, além do pedido de prisão, o Ministério Público pede que Coutinho devolva os R$ 900 mil e pague uma multa a ser estipulada pela autoridade judiciária.

O ex-governador pode recorrer da decisão.

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