A Paraíba, mais uma vez, teve a segunda ação da Polícia Federal em oito dias que teve o objetivo de combater o crime internacional de tráfico de drogas, também de lavagem de dinheiro praticados em todo o território nacional, conforme as investigações.
De acordo com informações repassadas a imprensa, cerca de 210 pessoas detidas em presídios federais recebiam auxílio mensal por terem alcançado cargos de alto escalão dentro da facção.
Para garantir o recebimento do auxílio, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros não pertencentes à facção para que os valores, oriundos de atividades criminosas, ficassem ocultos e supostamente fora do alcance do sistema de justiça criminal.
A ação envolve cerca de 1.100 policiais federais, que cumprem 623 ordens judiciais (íntegra –295KB), sendo 422 mandados de prisão preventiva e 201 mandados de busca e apreensão, em 19 Estados e no Distrito Federal. Dos mandados de prisão, 173 foram para alvos que já estavam presos.
Os presos são investigados pelos crimes de participação em organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, cujas penas cominadas podem chegar a 28 anos de prisão.
A Justiça Federal também determinou, a pedido da PF, o bloqueio de até R$ 252 milhões. Todos os mandados foram expedidos pela 2ª Vara de Tóxicos de Belo Horizonte (MG).
Eis as instituições que integram a operação Caixa Forte:
PF (Polícia Federal)
Ficco (Força Integrada de Combate ao Crime Organizado de Minas Gerais);
Polícia Civil de Minas Gerais;
PRF (Polícia Rodoviária Federal);
Depen-MG (Departamento Penitenciário Nacional de Minas Gerais);
Depen (Departamento Penitenciário Nacional).
Redação/MSN