Coriolano Coutinho não teve a mesma sorte do irmão famoso, o ex-governador Ricardo Coutinho. “Cori” usou o mesmo Supremo Tribunal Federal para tentar se livrar da tornozeleira eletrônica, que tirou o rastreador do “mano”.
Ambos estão envolvidos numa investigação de desvio de mais de R$ 134 milhões da saúde no âmbito da Operação Calvário. Chegaram a ser preso. Ricardo por pouco mais de 30h, Coriolano por dias.
O azar de Coriolano é que o ministro Gilmar Mendes é relator dos casos da Calvário no Supremo, e o irmão do ex-governador Ricardo escreveu lá atrás nas redes sociais que Gilmar “usa o cargo de ministro do STF, quando de fato é advogado de uma organização criminosa”.
Sem levar em conta as palavras escritas por “Cori”, o ministro Gilmar disse em seu despacho que não “há razões para o relaxamento das medidas cautelares”.
Blog de Marcone Ferreira
