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Gabinete do ódio que atentou contra Cícero é punido

Aqui, na corrida eleitoral de João Pessoa, também tem gabinete do ódio. Uma determinação – na verdade, três – da juíza Cláudia Evangelista Chianca Ferreira de França ordena que João Paulo Dantas Lins retire publicações que atentam contra honra do candidato Cícero Lucena.

Mas quem é João Paulo? Bem, de acordo com a decisão da Justiça Eleitoral, é funcionário lotado no gabinete do deputado estadual Walber Virgolino, candidato a prefeito no principal colégio eleitoral do Estado, na função de assessor parlamentar.

No despacho, a juíza Cláudia Evangelista diz: “dúvidas não subsistem que a relação entre as partes é de absoluto antagonismo politico-partidário. O representado é secretário parlamentar, vinculado a partido opositor ao da coligação do representante, bem como atrelado à campanha em favor do candidato adversário, o que conduz ao entendimento de que se trata, efetivamente, de propaganda eleitoral”.

A representação eleitoral com pedido de tutela de urgência foi interposta pela coligação “Pra cuidar de João Pessoa”, representada pelo candidato Cícero Lucena (Progressistas). De acordo com a solicitação, o assessor de Walber, que tem 10 mil seguidores no Instagran, teria feito publicações na plataforma, com o “intuito de degradar e confundir a cabeça do eleitor”, onde chama o progressista de “bandido e ladrão”.

Além de compartilhar os conteúdos em grupo, com mais de 250 pessoas, tendo como intuito degradar a imagem, além de confundir os eleitores, vinculando o postulante a bandidagem e criminalidade. “Comportamentos contrários ao ordenamento jurídico vigente, que desvirtuam o debate democrático por meio de ataques pessoais e ofensas, transformando-o em palco de ódio e antagonismos extremistas. Chega!”

A juíza estabeleceu o prazo de 24h para que os conteúdos sejam retirados do Instagram e demais plataformas que integram a representação, sob pena de pagamento de multa diária no valor de R$ 500, limitada ao montante de R$ 10 mil.

Outro aliado de Walber também citado em casos de ataques a adversários é o deputado Cabo Gilberto (PSL), coordenador da campanha do Patriota na corrida eleitoral de João Pessoa. O parlamentar é suspeita de integrar o gabinete do ódio, onde são feitas disseminação de notícias falsas e ataques a adversários e ex-aliados.

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