Gaeco rebate insinuações do ex-governador Ricardo
O ex-governador Ricardo Coutinho, atualmente candidato a prefeito de João Pessoa, não contava no contra-ataque do Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, depois das insinuações no guia eleitoral de sua campanha de que a delação de Daniel Gomes é uma ilação. Os aliados ainda acreditaram nisso.
Neste sábado (31), por nota, o Gaeco (leia-se Ministério Público) entrou de sola em Coutinho, mostrando que ele não apresentou nenhuma fundamentação e sem comprovação declara “ilação” das conversas gravadas com o mandachuva da Cruz Vermelha Gaúcha com pedido de propina.
A título de esclarecimento, o Gaeco do Ministério Público do Estado rebate as declarações de Coutinho a despeito dos laudos perícias de Daniel, destacando que a perícia da Policia Federal atesta segurança das investigações.
O perito criminal da PF, Marcelo Maia Hor-Meyll Alvares atesta que “em nenhum dos trechos dos áudios foi encontrado qualquer elemento indicativo de que os áudios tenham sido adulterados por meio de inserção ou supressão intencionais de intervalo ou fala”. Logo…
Outra observação feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado é que “não tem conhecimento sobre a existência de perícia privada das colaborações”. Logo…
A nota reforça, ainda, que a “colaboração é tão somente meio de obtenção de prova, sendo, portanto, todas as ações penais, aviadas em face dos múltiplos denunciados, lastreados em diversas outras atrizes de provadas qualificadas, seguindo os mais rígidos critérios da boa e objetiva prática jurídica”.
OBS: É bom lembrar que a Operação Calvário desarticulou uma organização criminosa na Paraíba em que o Ministério Publico cravou como “comandante máximo” o ex-governador Ricardo Coutinho e, cuja Orcrim é responsável pelo desvio de mais de R$ 134 milhões da saúde.
Diz-se que da educação o volume de recursos desviado ainda é maior.