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Fechamento de agências do BB é criticada por Veneziano

O senador Veneziano Vital do Rego (MDB) criticou o anúncio feito pelo Governo Federal, por meio do Banco do Brasil, na última segunda-feira (11/01), informando ao mercado que a instituição efetuará o fechamento de 361 unidades e o lançamento de um programa de demissão voluntária com expectativa de desligamento de cinco mil funcionários. Só na Paraíba, segundo o presidente do Sindicato dos Bancários, Lindonjhonson Almeida, pelo menos três agências terão as atividades encerradas, sendo duas em João Pessoa e uma em Campina Grande.

“A gestão federal que fecha agência bancária é a mesma que demite trabalhador e aumenta as filas de atendimento para os clientes em plena pandemia. Isso trará enormes prejuízos à população”, disse Veneziano, ao reagir à iniciativa do governo. Segundo o comunicado, das 361 unidades a serem fechadas, sete são escritórios, 112 agências e 242 postos de atendimento.

O Banco do Brasil divulgou ainda a intenção de transformar 243 agências em postos de atendimento e oito postos de atendimento em escritórios. Também anunciou a criação de 28 unidades de negócios, 14 agências especializadas agro e 14 Escritórios Leve Digital (voltados ao atendimento de clientes com “maturidade digital”).

De acordo com o BB, a revisão e o redimensionamento da estrutura organizacional devem ser feitas no primeiro semestre deste ano. “Já nos chegou a informação de que serão fechadas as agências do Banco do Brasil do Parque Solon de Lucena e a do bairro dos Bancários, em João Pessoa, além de uma em Campina Grande. Para nós, em época de tanto desemprego devido à pandemia, isso é um absurdo. O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 10 bilhões no ano passado e agora está prejudicando o trabalhador e também os clientes”, comentou Lindonjhonson Almeida.

Ainda segundo Veneziano, além de mais demissões de trabalhadores e aumento nas filas, o fechamento de agências provocará prejuízos na economia e, principalmente, aos pequenos produtores rurais do interior do Brasil. “Essa decisão chega a ser desumana. E tem mais: a desestruturação do BB afetará o financiamento do setor rural. O banco é estratégico nessa área, tendo anunciado o pagamento de R$ 103 bilhões para o Plano Safra 2020/2021”, comentou o senador.

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