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Fátima revela diálogo com Maranhão antes dele morrer

A desembargadora Fátima Bezerra Cavalcanti reagiu com bravura os 71 dias da luta pela vida do marido e senador José Maranhão (MDB), até o dia desta quarta-feira (10) quando do sepultamento do político que foi três vezes governador do Estado.

Maranhão, com se sabe, faleceu de complicações do vírus da Covid, depois de um longo período de internação no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. O momento mais difícil ocorreu na segunda-feira (8), quando de um telefonema da filha do casal Alicinha para a mãe.

Médica, Maria Alice comunicou, por telefone, a doutora Fátima que o senador apresentava falência de alguns órgãos, mas o coração ainda batia. Disse Alicinha: “Mainha, painho está precisando partir…”

“… Ele está quase sem pressão, a saturação muito baixa, o pulmão já não permite que ele respire nem 1% por si próprio (…) Prepare o seu coração”, exclamou Alicinha.

A desembargadora Maria de Fátima desligou o telefone, fez uma oração e voltou a ligar para a filha, pedindo para que ela colocasse o celular no ouvido do senador José Maranhão, conforme relatou.

“Eu disse: meu amor, desapegue. Não olhe para trás. Esse mundo é passageiro. Na Terra só vale o bem que a gente faz. Eu estou sentindo que uma luz muito bonita está lhe chamando. Essa luz é Jesus. Então, por amor a mim, eu lhe peço: não olhe para trás, olhe para frente e dê esse abraço em Jesus, Ele está lhe acolhendo. E quem vai lhe ajudar a vivenciar essa nova vida é Nossa Senhora. Reze comigo essa Ave Maria. Aí comecei a rezar. Quando foi no final, quando eu disse agora e na hora de nossa morte amém, o coração dele parou de bater”, recordou Fátima Bezerra.

A desembargadora não estava em São Paulo e, sim, em Brasília para no dia seguinte se encontrar com Alicinha e seu amado José Maranhão no Hospital Vila Nova Star. Não deu tempo para a despedido pessoal, que aconteceu por celular.

Blog de Marcone Ferreira

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