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Fátima Bezerra: ‘O meu amor será tratado como nosso amor da Paraíba’

A desembargadora Fatima Bezerra Cavalcanti emocionou a todos que acompanharam presencialmente, ou pela TV Arapuan, a missa de 7º Dia do senador José Maranhão (MDB). Com a permissão do Pe. Nilson, ela chamou a família para subir ao altar – sem aglomeração, claro – e disse que “a partir de agora o meu amor será tratado como nosso amor da Paraíba”.

E mais: “Amor dividido e até diluído é o que me causará menos dor”, disse a desembargadora Fátima bastante emocionada. A emoção foi tanta que os fiéis não saíram da igreja “Mainha Rainha” e permaneceram para ouvir a fala da viúva do senador José Maranhão.

Em novo artigo sob o título Painho: Meu amor, o mesmo sentimento de emoção tratado pela desembargadora Fátima Bezerra num texto com 305 palavras, que você confere abaixo:

Painho: Meu amor,

“São sete dias após sua partida. Geralmente, nesse período, os parentes ficam se ocupando com a missa: cards, santinhos, equipes de cantos e homenagens.

Afinal, é hora de ação de graças, pela oportunidade de se ter convivido com quem partiu, momento de consolo para os parentes e, sobretudo, tempo de recordar e relatar os feitos do falecido e sua importância no seio da família. Não é verdade?

No caso do Meu Amor, os preparativos da missa ficaram com Padre Nilson, nosso afilhado, que, espontaneamente, encarregou-se de tudo. E, quanto às homenagens, já foram tantas, escritas e faladas, no rádio, na TV, nas redes sociais, nas instituições públicas e privadas, nas igrejas, nos bares, nas calçadas e nas casas, que os tributos deste simbólico sétimo dia se tornaram um plus, um algo mais, no meio das numerosas, e tão calorosas, manifestações. 

Em razão desse sentimento, por tantos, conosco compartilhado, hoje, após sete dias da páscoa do meu marido, tenho, com imensa gratidão, um comunicado a fazer: tratá-lo-ei, doravante, não mais por “meu”, mas por “Nosso Amor”! Já disse que ele nunca foi só meu, mas dos paraibanos, e o tempo não será entrave para a perpetuação do carinho daqueles que também o têm como seu.

Nosso Amor, brindemos a todos que, durante seus 87 anos de vida, expressaram-lhe o bem querer, desde os mais idosos, que, diariamente, ligavam para o nosso telefone convencional, pronunciando pensamentos positivos e orações, às crianças, que, com sua pureza de alma, diziam: Zé, eu te amo, estou te esperando.

Hoje, celebramos todos, que, como eu, podem externar, por você, um amor inexplicável e uma admiração difícil de se limitar. E saudamos a quem pode tratá-lo como eu o faço. Aplausos para o Nosso Amor!

Amor dividido 

É amor diluído 

Que causa menos dor

E se torna imortal amor”

 

Por Fátima Maranhão.

 

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