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Operação Origem: Ricardo Coutinho é réu pela 8ª vez

O ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), seu irmão “Corio” e demais supostos integrantes de uma organização criminosa instalada na Paraíba desde à época do socialista prefeito de João Pessoa vivaram réu da Operação Calvário/Origem.

A juíza Andréa Arcoverde Cavalcanti Vaz, da 1ª Vara Criminal, acatou a denúncia contra os investigados, tornando-o réus da ação penal no âmbito da Operação Origem, braço da Calvário.

O Gaeco identificou a ocorrência de fraudes em licitações, contratos e desvios na compra de livros e outros matérias para o setor de educação do governo socialista, ilícitos que teriam sido praticados durante a gestão do ex-governador.

A propósito da denúncia, o Gaeco pediu o ressarcimento aos cofres públicos na ordem de R$ 3 milhões. A magistrada, em seu despacho, cravou:

O fato narrado na atrial configuram crimes, havendo, portanto, possibilidade/motivação jurídica no que se pede – deflagração da persecução criminal em Juízo e suas consequências jurídicas. Além disso, depreende-se da leitura do inquisitório e da denúncia que há interesse em agir e a legitimidade ativa do Órgão Ministerial para titularizar a ação é indiscutível.”

Viraram réus dessa penúltima denúncia, além de Ricardo e “Corio”: Edvaldo Rosas, Gilberto Carneiro, Ivan Burity, Livânia Farias, Márcia Lucena e Waldson de Sousa, também Leandro Nunes e Maria Laura Caldas, empresários, servidores fantasmas, envolvidos no esquema fraudulento de compra de livros.

Os empresários são: Aparecida de Fátima Uchoa Rangel, Vladimir Dos Santos Neiva, Jadson Alexandre de Almeida Xavier, Marcos Aurélio Paiva de Araújo, Raul Maia e Pietro Harley Dantas Felix. Como resultado dessa operação, de codinome A Origem, foram cumpridos mandados de prisão contra Coriolano, Edvaldo Rosas e Pietro Harley.

Ricardo Coutinho é réu pela oitava vez.

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