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Rosas e Pietro trocam cadeia por uso da tornozeleira

Os presidiários Edvaldo Rosas e Pietro Harley devem ser soltos a qualquer momento, a pedido do Ministério Pública. Eles teriam feito o que os investigadores estão considerando de “delação do fim do mundo”.

Para se livrar da cadeia teriam declarado tudo o que sabe sobre a organização criminoso, cujo “comandante máximo” seria o ex-governador Ricardo Coutinho, conforme o Gaeco/MPPB, nas fraudes de licitações na compra de livros.

O pedido de liberdade não tem nada a ver com a pandemia que provoca o Covid-19, até porque não se tem informações de infecção no sistema penitenciário da Paraíba, de acordo com o argumento usado pelo Ministério Público.

Prova disso é que apenas Edvaldo Rosas e Pietro Harley tiveram a prisão relaxada. E Coriolano Coutinho? O irmão do ex-governador Ricardo está preso desde o ano passado e não tem previsão de saída. Pelo menos neste instante.

Preso durante a décima primeira e décima segunda fase da Operação Calvário, batizada de Origem, os presidiários sairão da cadeia com medidas cautelares impostas pela justiça, a exemplo do uso de tornozeleira eletrônica.

E mais: proibição de ausentarem-se da comarca sem autorização judicial, recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de folga e vedação de manterem contatos com os demais investigados e denunciados na Calvário.

Em suma: acende-se uma luz amarelo na sala da organização criminosa acusada de assaltar os cofres públicos da Paraíba.

Blog de Marcone Ferreira

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