Chegou a vez de Eduardo Cunha ganhar a liberdade plena, concedida nesta quarta-feira (28) pelo Tribunal Regional Federal, da 4ª Região. Como se sabe, ele é o principal mentor do impeachment da ex-presidente Dilma Rosseff, durante o seu período na presidência da Câmara Federal.
Cunha, neste momento, cumpre prisão domiciliar. No entanto, faz uso de tornozeleira eletrônica, mas vai ficar livre desse acessório com a decisão de hoje. A única pena é que seu passaporte continuará retido. Ou seja, dos males o menor. A defesa dele pegou uma carona da decisão que livrou Lula das condenações no âmbito da Lava Jato.
A decisão do TRF-4 aconteceu após uma análise do pedido de habeas corpus. Os desembargadores entenderam que o tempo de prisão preventiva havia extrapolado o razoável. Cunha, em 2017, tinha sido condenado a 15 anos e quatro meses de prisão pelo ex-juiz federal Sérgio Moro.
Portanto, não fazia mais sentido manter a tornozeleira de Eduardo Cunha, principalmente depois que o Supremo Tribunal Federal anulou as condenações de Lula. Agora, decerto, seguirá o efeito dominó. Primeiro, Lula; em seguida, Cunha; depois Sérgio Cabral…
Blog de Marcone Ferreira
