É muito cedo para pensar em 2022, ainda mais em meio a uma pandemia. Candidato à reeleição, o governador João Azevêdo está ciente disso, mesmo sendo convocado para ocupar posição em campo.
Isso decorre da movimentação da acanhada da oposição, também de uma batizada “frente democrática”, que vai acabar com João e alguns dos partidos integrantes dessa ala terão que engolir, porque, do contrário, ficarão sem palanque.
Na noite passada, o governador esteve no estúdio da TV Arapuan e instado a falar sobre o apoio do Progressistas do prefeito Cícero Lucena, da senadora Daniella Ribeiro e do deputado federal Aguinaldo, disse que vê com naturalidade.
A entrevista foi reproduzida pelo portal Paraíba, do próprio sistema de televisão. “Acredito ser natural esse processo de apoio e não acharia estranho se o partido tomar outro caminho”. E citou o prefeito Cícero:
“Aí cabe ao prefeito Cícero Lucena tomar a decisão se segue o partido ou não, mas essa é uma decisão a ser definida mais para frente, em 2022”, disse.
O momento para falar sério sobre o assunto ainda não chegou, até porque o eleitorado não iria entender porque estar discutindo as eleições em meio a pandemia. O governador está certo quando prevê a definição mais pra frente.
Blog de Marcone Ferreira
