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Rafafá defende lactantes no PNI da vacina contra Covid

O deputado federal Rafafá (PSDB) apresentou um requerimento de urgência para que o Projeto de Lei 936/2021, que estabelece prioridade para lactantes no Plano Nacional de Imunização (PNI) contra o novo coronavírus seja incluído na Ordem do Dia e votado na Câmara dos Deputados. Nesta quarta-feira (19), Dia Mundial da Doação do Leite Materno, o parlamentar destaca que o Brasil tem o maior índice de morte materna no mundo por conta da covid e a inclusão desse grupo entre as prioridades salvará muitas vidas.

“Já temos dados do Ministério da Saúde que mostram que neste ano, dobraram as mortes das mães em decorrência da covid-19. Não há dúvida que, se temos a vacina, ela deve priorizar um grupo que está sofrendo e morrendo por conta desse vírus”, argumentou.

O Projeto de Lei nº 936/2021, de autoria do deputado Marcelo Ramos (PL) estabelece diretrizes para vacinação de gestantes e lactantes contra a covid-19, de modo que mesmo sem comorbidades, essas mulheres sejam priorizadas no PNI, desde que levando em conta as atividades desenvolvidas por cada uma.

Estudos preliminares têm apontado que a vacina além de proteger a lactante, protege ainda o bebê, já que os anticorpos podem ser transmitidos através do leite materno. Atualmente, a recomendação do Ministério da Saúde contempla apenas grávidas e puérperas com doenças pré-existentes. O PL defende ainda que as lactantes vacinadas façam doação do leite.

“Esse é um movimento para proteger as lactantes e ao mesmo tempo, reforçar a importância do aleitamento materno. O Governo Federal precisa reconhecer as evidências e os benefícios já comprovados para que essas mulheres deixem de correr risco de vida e ainda consigam proteger seus filhos. Isso é urgente e espero que nossos colegas parlamentares tenham essa sensibilidade”, pontuou.

Recomendação – A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendou a vacinação contra a covid-19 em lactantes e ressaltou, em documento, que as vacinas inativadas têm sido utilizadas há décadas em lactantes, sem nenhum risco ou prejuízo ao recém-nascido ou lactente. Ainda conforme a SBP, o puerpério é considerado um excelente momento de atualização do calendário vacinal da mulher.

Assessoria 

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