A mesma Justiça Eleitoral paraibana que absolveu o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB) na escandalosa caso da “AIJE do Empreender” e, depois, o TSE condenou, é a mesma que deverá manter um dos processos remanescentes da Operação Calvário na Corte.
Isso depois do Ministério Público Eleitoral opinou pelo arquivamento do pedido feito pelos defensores de Coutinho, mandando devolver o caso para a Justiça Comum. A juíza Cláudia Evangelina Chianca, da 1ª Zona Eleitoral de João Pessoa; manteve a ação no Eleitoral.
Agora, o ex-governador está ganhando por dois a um. Antes, o ministro Gilmar Mendes, do STF, tinha extinguido a ação penal, determinando o envio dos autos para a Justiça Eleitoral. A juíza Cláudia Evangelina, veja você, em seu despacho, afirmou:
“Constata-se que a decisão prolatada pelo ministro Gilmar Mendes, monocraticamente, deve ser cumprida na íntegra, até ulterior deliberação, eventualmente, a ser emanada do próprio STF (Supremo Tribunal Federal)… que venha a alterar o curso processual, deslocando, novamente, a competência (para a Justiça Comum).”
Coutinho quer que todos os seus malfeitos sejam compreendidos como Caixa 2.
Blog de Marcone Ferreira
