Gestão Seráphico seria nota 10 se não fosse a medalha

Se não fosse a infeliz ideia de homenagear o ex-governador Ricardo Coutinho com a mais alta comenda do Ministério Público, oferecendo-lhe uma medalha de ouro, a gestão de Francisco Seráphico da Nóbrega teria sido coroada 100% de êxito.
Porém, por esse deslize é possível dar-lhe uma nota 9,9. Não foi dez, repito, por causa da infeliz ideia. E quem as teve? Hoje, pouco importa, mas reconhecer que o Gaeco salvou a gestão. Seráphico não conseguiu a medalha de volta e sai com essa única “mancha”.
Sem problema, o saldo do trabalho supera o desencontro de dezembro de 2018. Mas deixa a herança maldita para o substituto. Em entrevista à TV Arapuan, o ainda procurador-geral destaca que “foram mais de 150 denúncias ajuizadas frutos de ações do Gaeco e do Ministério Público”.
Anotou que esse trabalho resultou em devolução de milhões aos cofres públicos, dentre eles recursos relacionados a Calvário, em que um dos denunciados é o “comendador” e ex-governador, que o MP acusa de “comandante máximo” da organização criminosa que teria desviado mais de R$ 134 milhões da saúde.
Mas mesmo com essa falha é possível reconhecer que ninguém foi melhor do que Francisco Seráphico da Nóbrega. Ou seja, está para ser superado.
Blog de Marcone Ferreira