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Filiações do PT paraibano têm repercussão negativa

O PT paraibana não tem o que comemorar com suas “novas” filiações. O caso do partido na Paraíba, aí sim, histórico, se tornou de Polícia, e Federal. Com seu vermelho ainda mais desbotado, entrou no olho do furacão das investigações da Operação Calvário.

Nos próximos dias, mais denúncias do Gaeco/Ministério Público deverão ocupar os espaços da mídia paraibana sobre o maior escândalo de corrupção que a Paraíba já viu e, de fato, histórico, conforme declarou Jackson Macêdo ao analisar o regresso de Ricardo Coutinho ao partido.

Réu em 90% das 21 denúncias do MP que já tramitam no Poder Judiciário da Paraíba, Coutinho é hoje o político paraibano que mais responde processo, talvez o batedor de recorde, e mais uma vez, histórica. E não é por culpa da imprensa, não, viu senhora Dilma Rousseff.

É por culpa dos malfeitos praticados pelo recém filiado Ricardo Coutinho, acusado de desviar mais de R$ 134 milhões da saúde. E quantos paraibanos não morreram durante a passagem dele pelo governo por falta de atendimento médico, ou de medicamentos no Hospital de Trauma?

Sim, porque o governo do ex-presidiário celebrou contrato com a falsa Cruz Vermelha para cuidar da saúde dos paraibanos, e acabou se afundando junto com Ricardo Coutinho no desmantelamento da organização criminosa instalada na Paraíba entre 2011 e 2018.

O PT de Jackson Macêdo preferiu, no entanto, conviver com o pecado e com ele outros investigados, a exemplo de Cida Ramos, Estela Bezerra e Márcia Lucena. E pra lá deverão estar se deslocando também todos os envolvidos na Operação Calvário.

Uma verdadeira seleção formada, por enquanto, de supostos corruptos, alguns deles até já viram o sol nascer quadrado, inclusive o “comandante máximo“, conforme assim entende o Ministério Público, dessa orcrim que o Partido dos Trabalhadores recebe como filiados.

Blog de Marcone Ferreira

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