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Juntar lideranças com Ricardo é missão impossível

A juventude que denegou o regresso de Ricardo Coutinho ao Partido dos Trabalhadores, é a mesma que defende a manutenção da legenda na base aliada do governador João Azevêdo (Cidadania) para as eleições de 2022.

Conforme Pedro Matias, reconduzido com 70% dos votos à presidência da Juventude do PT no Estado, durante o Congresso da legenda petista, “não podemos prescindir da participação de nossas lideranças no palanque do presidente (ex) Lula no pleito do próximo ano”.

Desta vez, incluiu até o ex-governador e ex-presidiário Ricardo Coutinho, acusado pelo Ministério Público de “comandante máximo” de uma organização criminosa de desviar quase R$ 500 milhões da saúde e educação dos paraibanos.

Acredito que o palanque de Lula não poderá ter restrições de lideranças, tendo defendido que aqui, na Paraíba, seja o mais amplo possível, congregando lideranças que estão e que já estiveram ao nosso lado em outras disputas”, destacou.

Citou como exemplo “o governador João Azevêdo, o senador Veneziano [Vital], o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, o ex-prefeito Luciano Cartaxo e o próprio ex-governador Ricardo Coutinho, que já está filiado no PT.”

De acordo com Pedro Matias, “o momento é de avançar na reconstrução do Brasil e na eleição de Lula” e “para isso o palanque deve ser o mais amplo possível,” complementou.

É uma missão, diga-se, quase impossível ter o ex-governador nesse palanque. Ele [Ricardo] não é amigo de nenhum dos personagens citados.

Blog de Marcone Ferreira

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