O governador João Azevêdo contrariou interesses do antecessor Ricardo Coutinho, hoje filiado ao PT, após retirar as organizações sociais das estruturas do governo, que teriam distribuído e abastecido o esquema criminoso acusada de desvia R$ 134 milhões da saúde.
João não só acabou com as OSs como também afastou vários integrantes de cargos de comando, segundo ponto que desagradou o ex-governador Coutinho, ex-auxiliares envolvidos dentro de uma organização criminosa e investigado pela Operação Calvário.
Em entrevista de fim de ano ao site MaisPB, o governador disse que “hoje está comprovado o mal que essas estruturas causariam e claro que essas decisões contrariaram interesses”, cravou.
E lógico que João Azevêdo não manteria a estrutura criminosa, sob pena de enfrentar graves problemas. “Talvez algumas pessoas [não citou nomes] esperassem que eu fosse para um outro caminho…”
“… Óbvio que não esperavam que tomasse a atitude e não fosse fazer o que fiz, que foi governar esse estado”, destacou.
O grupo de Ricardo passou a tachar o governador de “traidor”, porque queria continuar mandando, mantendo o mesmo esquema que lapidou os cofres Estado.
João, como se sabe, teve o apoio do ricardismo para se eleger em 2018 e não se fez de rogado, usando de sua independência para responder com um “basta.”
Enfim, fechou o cofre e jogou as chaves, junto com o segredo, em alto mar, onde ninguém pode ir.
Foto: MaisPB
