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Vereador considera absurdo saques a supermercados

Os saques a supermercados e outros estabelecimentos comerciais foram duramente criticados pelo vereador Carlão (Patriota), em pronunciamento na sessão ordinária da Câmara Municipal de João Pessoa (CMJP) desta terça-feira (5). De acordo com o parlamentar, trata-se de uma ação orquestrada por movimentos de esquerda insatisfeitos com os rumos dados ao país pelo governo do presidente Jair Bolsonaro.

“O que a gente pôde ver nos últimos dias foi um absurdo. Eles não estão contentes com o que está acontecendo e invadem propriedades privadas, supermercados, em nome de uma fome que existe desde os 16 anos dos governos do PT. Estão usando como justificativa uma crise social deixada por eles, pela política da esquerda, uma herança terrível que nós precisamos corrigir, mas, sequer dão tempo”, condenou.

De acordo com Carlão, a esquerda sempre se aproveitou do sofrimento das pessoas, da miséria alheia, para cometer crimes. “Eu não estou falando só dos esquemas de corrupção, do que eles fizeram com as estatais, com o esquema do mensalão e do petrolão. Estou falando dessas pessoas com Iphone na mão dizendo que passam fome e que, em nome disso, invadem supermercados, cometendo crimes. Não se enganem! Isso não aconteceu só aqui na Paraíba, aconteceu em todos os estados do Brasil. Não foi uma fome localizada, foi uma ação orquestrada”, criticou.

O parlamentar teme que as invasões passem a ocorrer em outros estabelecimentos comerciais “em nome da necessidade”. “Alguém discorda que internet é algo essencial para a sociedade? Se o celular é um elemento essencial, esse grupo vai se vestir de vermelho e invadir lojas de celulares dizendo que é em nome da necessidade, e que os comerciantes lucram muito com isso?”, questionou.

“É muito perigoso o que está acontecendo na nossa Nação. É muito perigoso quando nós temos um estabelecimento comercial, e essas pessoas do PT, da esquerda, travestidos de necessidades sociais, entram nos estabelecimentos para dizer que só saem quando conseguirem o que quiserem. É preciso que a gente esteja atento ao que está acontecendo”, alertou Carlão.

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