Lapso de memoria de Vené nas críticas ao então aliado
Antes não, agora o “governo é lento e lerdo” na ótica do pré-candidato Veneziano (MDB), que ficou na atual gestão até os minutos finais no momento em que decidiu se lançar a governador nas eleições deste ano, a pretexto de que não tinha nada a perder.
Usufruiu do governo até o quanto pode, mantendo apadrinhados na estrutura governamental, sugando dos cofres públicos com cargos ocupados por pessoas pelas quais indicou. O pré-candidato emedebista subiu ao palco para dizer: “Está faltando gestão”, afirmou.
Ele concedeu entrevista à Rádio Band News. Veneziano, ao contrário, está em péssima companhia, sendo apoiado pelo seu padrinho político Ricardo Coutinho (PT), responsável direto por sua eleição como senador, como o próprio disse um dia.
Veneziano juntou com um ex-governador condenado pela Justiça Eleitoral, por isso, está inelegível. Juntou-se com Ricardo que chegou a ser preso, enfrenta várias ações penais como réu no âmbito da operação Calvário, apontado também pelo Gaeco de ser “comandante máximo” de uma organização criminosa instalada no governo de 2011 a 2018.
Além, também, das contas sujas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, que está para julgamento na Assembleia Legislativa.
Então, Veneziano está falando para o vento e sem muito argumento para desqualificar um governo que ele passou quase três anos e rasgando elogios. Em contrapartida, recebeu da atual companheira de Ricardo Coutinho o selo de “falso”.
Blog de Marcone Ferreira