Repercute negativamente prêmio do TST a Coutinho
Seremos poéticos em relação a homenagem do Tribunal Superior do Trabalho (TRT), através do ministro Emmanoel Pereira, que ofertou a maior comenda da Corte ao um ex-governador acusado de comandar uma organização criminosa, responsável por desviar recursos públicos. É o mínimo.
Além da Medalha, Coutinho recebeu o Livro Comemorativo dos 80 anos da Justiça do Trabalho, uma obra de comendas da Corte. Até aí, tudo bem, sem problema. Nada contra, mas a instituição mancha sua imagem com o que escreveu, em seu blog, o jornalista Helder Moura.
Sim, seremos poéticos, seguindo com a leitura abaixo:
“A curiosidade é um detalhe, talvez apenas uma mera coincidência: o ministro Emmanoel é pai do norteriograndense Erick Wilson Pereira, que vem a ser… advogado de envolvidos na Operação Calvário, precisamente Breno Dornelles Pahim Filho, Breno Dornelles Pahim Neto, Denise Krummenauer Pahim e Raquel Vieira (irmã de Ricardo) Coutinho. Pode não ter nada a ver, mas…
Em sua justificativa, o ministro afirmou que Ricardo Coutinho recebeu as honrarias pela sua gestão como governador, “ressaltando a sua profícua atuação na garantia da dignidade do povo nordestino, objetivo que se alinha aos anseios do Judiciário Trabalhista, no propósito de assegurar empregabilidade, acessibilidade e cidadania, pilares de um país mais justo e igualitário para todos”.
Blog de Marcone Ferreira