É regra, o candidato tem que ter ficha limpa, até para não contaminar o Congresso Nacional – Senado e Câmara Federal. Porém, a defesa do ex-governador Ricardo Coutinho (PT) parece não entender muito bem o jogo eleitoral.
Tanto é que ingressou com uma petição no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) da Paraíba suplicando que o petista, condenado com base na Lei da Ficha Limpa, continue com a campanha para o Senado. Coutinho quer burlar a regar sem a certidão negativa de inelegibilidade.
Ele vem de duas derrotas. A primeira, da ordem da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF) e, depois, o pedido de impugnação do Ministério Pública Eleitoral (MPE).
O petista até apresentou as certidões criminais, cujo documento consta que ele responde por crimes de corrupção oriundas da Operação Calvário. Quanto a certidão de inelegibilidade não foi apresentada, mesmo depois da intimação. O prazo de três dias acabou hoje.
Ricardo tem duas condenações do TSE, ambas com base na Lei da Ficha Limpa em pleno vigor. A defesa alega que “enquanto não julgado o pedido de registro, é um direito assegurado ao candidato sub judice”.
