Dados da pesquisa Veritá estão sendo questionados
A pesquisa do Instituto Veritá, aquela que colocou o candidato Veneziano (MDB) em segundo lugar na eleição para o governo, além do impugnado e ficha suja Ricardo Coutinho (PT) em grande vantagem sobre Efraim Filho (União Brasil) para o Senado Federal, está sendo questionada.
Ao contrário do DataVox, BigData, Ipec e Opus, que apresentam números muitos parecidos, o instituto questionado mostrou resultados totalmente fora da realidade do que está sendo apresentado. No caso de Veneziano, ele aparece em segundo na frente de Pedro Cunha Lima (PSDB) e Nilvan Ferreira (PL), uma situação pouco provável, conforme avaliação. Talvez, na condição de terceiro, seria mais lógico.
Pedro tentou impugnar a pesquisa, mas à Justiça Eleitoral negou a ação do candidato do PSDB. A informação é que ele soube dos números antes da divulgação. “Não bate com os números internos que temos”, destaca Nilvan.
Os números divulgados foram: João Azevêdo (PSB), 28,7%; Veneziano (MDB), 18,6%; Nilvan Ferreira (PL), 17,8%; e Pedro Cunha Lima (PSDB), 15.5%. E mais: Adjany Simplício (PSOL), 1,1%; Major Fábio (PRTB), 0,5%; Adriano Trajano (PCO), 0,4: e Antônio Nascimento (PSTU), 0,1%.
A biografia do Instituto Veritá é a seguinte: divulgou pesquisa com Aécio Neves 10% à frente da ex-presidente Dilma e, quando abriram as urnas, o então candidato pelo PSDB, à época, tinha perdido até em Minas Gerais. Claro, o caso ganhou repercussão nacional, chegando a ser denunciado pela Folha de São Paulo.
Os dados para senador mostram Ricardo Coutinho (PT), mesmo impugnado por estar inelegível, com 26,5%; Efraim Filho (União Brasil), com 15,3%; e Pollyanna Dutra (PSB), com 8,2%; Bruno Roberto (PL), com 8%; Sérgio Queiroz (PRTB), com 5,8%; Alexandre Soares (PSOL), com 1,5%; André Ribeiro (PDT), com 1,4% e Manoel Messias (PCO), 0,5%.
Parece muito com a história de que há clientes que contratam a pesquisa; há clientes que contratam resultados.
Blog de Marcone Ferreira