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Relator vê irregularidades nas contas de Pollyanna

A campanha de Pollyanna Dutra (PSB) ao Senado Federal tem encontrado percalços. Em meio a uma presença morna nas pesquisas e pelo desconhecimento de boa parte do eleitorado paraibano, Pollyanna tem mais uma “pedra no caminho”.

Nesta quarta (21) estava marcado no Tribunal de Contas do Estado o julgamento do recurso de reconsideração da ex-prefeita de Pombal, que teve suas contas julgadas irregulares com imputação de débito de R$ 732 mil.

Mesmo com o conselheiro Fábio Nogueira pedindo vistas, o julgamento deverá continuar no próximo dia 05, o relator Arnóbio Alves anunciou seu voto no sentido de manter o acórdão. Assim a candidata teria que ressarcir os cofres públicos com a quantia de R$ 721 mil referente prejuízo ao erário, acolhendo o recurso na parte de afastar a imputação de R$ 11 mil referente a recolhimento previdenciário.

Com a liderança de Efraim Filho (União Brasil) nas pesquisa e a campanha dele baseada na premissa de ser um candidato ficha limpa, a caminhada de Pollyanna vai perdendo o fôlego na reta final.

Entenda

A prestação de contas da ex-prefeita de Pombal, referente ao exercício de 2016, foi julgada irregular devido inconsistências relativas a recolhimento previdenciário, e prejuízo ao erário em razão de convênio com o Ministério do Turismo que enviou por duas oportunidades recursos na ordem de R$ 200 mil para o “Balaio Junino”, e outra vez R$ 300 mil para o “Carnaval Fora de Época”.

Segundo consta nos autos a gestora devolveu ao Ministério do Turismo, com recursos do município, cerca de R$ 895 mil, o que segundo a auditoria, o Ministério Público de Contas e o relator, conselheiro Arnóbio Alves, gerou prejuízo aos cofres públicos.

A ex-gestora Pollyanna Dutra , após ter as contas julgadas irregulares com imputação de débito, interpôs , por meio de seus advogados, Embargos de Declaração, que foram rejeitados, e agora outra recurso, o de reconsideração, na tentativa de reverter a situação e reformular a decisão do Tribunal de Contas.

Na semana passada o julgamento foi adiado porque o advogado da ex-gestora alegou está viajando a Brasília.

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