Veneziano não fez uma boa escolha para caminhar
A convivência com o pecado se transformou no grande erro da campanha do candidato Veneziano Vital (MDB), que escolheu para compor sua chapa na vaga de senador o ex-governador Ricardo Coutinho (PSB), inelegível, impugnado e ficha suja para a eleição deste ano.
Sabendo que o perigo estava ao lado, Veneziano ainda apresentou Ney Suassuna (Rep) ao eleitorado paraibano, seu suplente de senador que ganharia o mandato de graça e sem obter um único voto. Ainda mais é sabido que não seria um representante à altura da Paraíba.
O emedebista preferiu caminhar ao lado de políticos encrencados com o Poder Judiciário, réus em ações penais no âmbito da Operação Calvário, a exemplo do próprio Ricardo Coutinho, acusado de “comandante máximo” da organização criminosa acusada de desviar R$ 134 milhões dos cofres públicos, segundo o Gaeco/Ministério Público da Paraíba.
Junto com o ex-governador, também de Ney Suassuna, é possível identificar Estela Bezerra e Márcia Lucena, ambas do PT e candidatas a deputada federal e estadual, respectivamente. Portanto, foram essas as companhias que Veneziano escolheu para caminhar nas eleições deste ano.
Usa Lula como seu cabo eleitoral. Porém, golpeou o Partido dos Trabalhadores ao contribuir com o voto que colocou a ex-presidente Dilma Rousseff no olho da rua do Palácio do Planalto. Por outro lado, Veneziano adora Jair Bolsonaro no caso da emendas secretas e votação dos projetos advindos do Executivo.
Blog de Marcone Ferreira