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MD pede fiscalização do código fonte das urnas

O Ministério da Defesa não apresentou falhas na análise das Forças Armadas sobre o sistema de votação eletrônico brasileiro, conforme consta no relatório das Forças Armadas. O documento de 63 páginas não traz provas de irregularidades no sistema eleitoral.

Aponta apenas fragilidades de segurança e recomenda ajustes. “Primeiro, foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo. Segundo, dos testes de funcionalidade, realizados por meio do Teste de Integridade e do Projeto-Piloto com Biometria, não é possível afirmar que o sistema eletrônico de votação está isento da influência de um eventual código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”, diz o documento, assinado pelo ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira de Oliveira.

O documento recomenda ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que atenda às sugestões dos técnicos militares. Destaca a necessidade de “realizar uma investigação técnica para melhor conhecimento do ocorrido na compilação do código-fonte e de seus possíveis efeitos; e promover a análise minuciosa dos códigos binários que efetivamente foram executados nas urnas eletrônicas”.

O general sugere a criação de uma comissão específica, que seja integrada por “técnicos renomados da sociedade e por técnicos representantes das entidades fiscalizadoras”. O que o MD pede: uma fiscalização no código fonte das urnas. Ou seja, segue a dúvida sobre “eleições limpas“.

Blog de Marcone Ferreira/O Antagonista

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