O assassinato de Bruno Ernesto ocorrido há 11 anos foi um dos temas da entrevista do promotor de Justiça Marinho Mendes (foto), hoje atuando em Pedras de Fogo, no programa 360 Graus nesta sexta-feira (24).
“Não houve justiça. Claramente foi um crime encomendado, mas ficou por isso mesmo”, disse Mendes ao ser instado a falar sobre o rumoroso caso, que repercute até os dias atuais por causa da forma como aconteceu o plano de execução.
A morte de Bruno foi associada ao escândalo do Jampa Digital, por ter sido ele um dos coordenadores do projeto. Na época, para desviar a atenção das investigações, falou-se em latrocínio – roubo seguido de morte. Porém, teria sido execução mesmo.
Para Marinho, o final de toda a história do “caso Bruno Ernesto” “restou apenas a impunidade”, mesmo os criminosos admitindo terem sido contratados para realizar “o serviço”. Ou seja, assassina-lo.
Como se sabe, o Jampa Digital foi um dos maiores escândalos de corrupção já visto na Paraíba. Ganhou repercussão nacional, com direito a matéria na domingueira do Fantástico da Rede Globo, e tudo mais.
Pois bem. Até hoje os paraibanos esperam uma resposta sobre quem mandou matar Bruno Ernesto, mesmo com todos indícios, endereços dos suspeitos e as autoridades simplesmente cruzaram os braços e ignoraram as investigações.
Blog de Marcone Ferreira
