O “talvez nem aconteça” afirmado pelo vice-governador Lucas Ribeiro, a despeito da fusão do Progressistas com o União Brasil, é a demonstração que não há consenso para formação de uma federação entre os dois partidos.
A união entre as duas legendas está sendo discutida pelos dirigentes nacionais das agremiações partidárias, mas vem repercutindo regionalmente por causa de uma questão que não está bem resolvida: quem vai comandar o grupo?
Essa dúvida existe no plano nacional, se Luciano Bivar pelo lado do União, ou Ciro Nogueira, do Progressistas. Aqui, se o senador Efraim Filho (UB) ou o deputado federal Aguinaldo Ribeiro (PP).
No entendimento de Lucas Ribeiro não é possível, neste momento, afirmar que a junção irá ocorrer. Conforme ele, “talvez nem aconteça, como também poderá acontecer”, destacou. “Se acontecer será a melhor construção”, avalia.
Se ocorrer a junção, o futuro megapartido contaria com 108 deputados federais, 15 senadores e 5 governadores, na hipótese de todos permanecerem filiados, levando em conta a atual composição
Outro detalhe a ser levado em consideração, talvez o mais importante: o “UB-PP” receberia cerca de R$ 1,35 bilhão, ou seja, 22% dos fundões partidários. É muita grana em jogo.
Blog de Marcone Ferreira
