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Outro juiz averba suspeição nas ações da Calvário

O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) poderia ser provocado acerca das inúmeras suspeições de juízes paraibanos, que se averbaram suspeitos para julgar ações penais da Operação Calvário.

Isso pode estar acontecendo porque entre os réus está o ex-governador Ricardo Coutinho (PT), seu irmão Coriolano Coutinho, suas irmãs Raquel Vieira Coutinho, Valéria Vieira Coutinho e Viviane Vieira Coutinho.

Existem outros parentescos do ex-governador, a exemplo de Denise Krummenauer Pahim, Breno Dornelles Pahim Filho e Breno Dornelles Pahim Neto. Todos respondem por suposta ocultação de bens e lavagem de dinheiro na época em que Coutinho comandou o governo do Estado.

Como se sabe, a Operação Calvário tem como origem o Ministério Público, instituição que ainda não cassou a comenda oferecida ao ex-governador em 2018. As denúncias são MPPB, cujo caso mais recente de suspeição de um magistrado foi o do juiz Rodrigo Marques Silva Lima, da 6ª Vara Criminal da Capital.

Porém, não é o único. Outros magistrados também alegaram suspeição. O processo deve ser remetido para outro magistrado e aqui vai uma dica: os processos deveriam desembarcar no gabinete do juiz Adilson Fabrício. Do contrário, uma passadinha do CNJ seria de bom alvitre.

Para se averbar suspeito, o magistrado usa o foro íntimo, conforme alegou o juiz Rodrigo Marques em seu despacho. “Averbo minha suspeição para analisar e julgar o presente feito, o que faço com esteio nos artigos 97 e 254 (rol não taxativo) do CPP, na Resolução CNJ nº 250 de 31/08/2018 e no artigo 145, § 1º, do CPC, aplicada por analogia na forma do disposto no artigo 3º do CPP”.

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