Símbolo das falcatruas do governo Ricardo Coutinho (PT), a Cruz “falsa” Vermelha, organização social protagonista do maior escândalo da história da Paraíba, teve mais uma prestação de contas julgadas irregulares pelo TC do Estado. Na ocasião, o Tribunal imputou débito de quase R$ 12 milhões aos ex-dirigentes da CV.
A organização foi contratada pela Secretaria de Estado da Saúde, a pretexto de administrar o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa. Isso aconteceu em 2016. A rejeição aconteceu por unanimidade.
Aos ex-dirigentes Milton Pacífico José de Araújo, Sabina Grasielle de Castro e Sidney da Silva Schmid, solidariamente, foram imputados os prejuízos ao patrimônio na ordem de R$ 11.775.451,94, equivalente às despesas não comprovadas, mais multas ficadas em R$ 8 mil.
A multa aplicada também a ex-secretária de Saúde, Roberta Batista Abath. O Tribunal de Contas do Estado também irá encaminhar cópias da decisão ao Ministério Público para as providências cabíveis. O relator do processo foi o conselheiro substituto Oscar Mamede Santiago Melo.
Entre as irregularidades, o conselheiro Mamede destacou contratos irregulares – alguns superfaturados com as empresas Engemed Engenharia e Consultoria, Vertice – Sociedade de Profissionais Associados, Imobrás e Gastronomia Nordeste.
Blog de Marcone Ferreira
