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Israel nega existência de trégua para deixar Gaza

O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, negou a existência de um acordo para trégua temporária em Gaza para permitir a retirada de estrangeiros da região.

A agência Reuters havia informado, com base em duas fontes de segurança egípcias, que Egito, Israel e Estados Unidos tinham concordado com o cessar-fogo e a reabertura da fronteira em Rafah.

“Atualmente, não há trégua e ajuda humanitária em Gaza em troca da retirada de estrangeiros”, disse um comunicado do gabinete de Netanyahu.

O chefe do gabinete de comunicação do Hamas, Salama Marouf, afirmou não ter recebido nenhuma informação do Egito sobre o plano de abrir a fronteira.

Segundo a Reuters, o acordo estava previsto para valer a partir das 9h no horário local (3h, no horário de Brasília) desta segunda-feira (16). Mas fontes da agência em Al-Arish afirmaram que a fronteira permanecia fechada após este horário.

A Reuters informou que o cessar-fogo coincidiria com a reabertura da passagem na fronteira de Rafah, no sul de Gaza, com a Península do Sinai, no Egito. E que os três países tinham concordado em manter a fronteira egípcia com Rafah aberta até as 17h no horário local (11h, de Brasília).

A Embaixada dos Estados Unidos de Israel não se manifestaram, de acordo com a agência. O acordo permitiria a saída de cidadãos estrangeiros de Gaza e a chegada de ajuda humanitária ao território palestino.

O chanceler egípcio, Sameh Shoukry, disse nesta segunda que o governo de Israel não tomou nenhuma posição desde que a guerra começou para que a fronteira de Gaza fosse reaberta.

Brasileiros na fronteira

Um grupo de 19 brasileiros que está na cidade palestina de Rafah, ao sul da Faixa de Gaza, foi alocado no sábado (14) pela Embaixada do Brasil na Palestina em uma casa alugada na região.

Outros 12 brasileiros estão em um prédio na cidade de Khan Younes, mais distante da fronteira com o Egito. Eles devem ser deslocados em direção a Rafah, posteriormente, quando houver sinalização de que poderão atravessar a fronteira com o Egito.

G1 – Foto: Reprodução/Gazeta do Povo

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