TRE promete celeridade nas ações da Operação Calvário
A celeridade do julgamento é o mínimo que se espera dos feitos no âmbito da Operação Calvário, cujas ações penais são da atribuição da Justiça Eleitoral, conforme o Supremo Tribunal Federal (STF).
Quem prometeu celeridade foi a presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PB), desembargadora Fátima Bezerra, “Precisamos que tanto o primeiro grau quando o segundo grau se debrucem nestes processos, para que haja a celeridade necessária que o povo quer, que a sociedade exige, e também como hoje foi pronunciado nos órgãos de informações pelo doutor Octávio (Paulo Neto, coordenador do Gaeco-MPPB)”, disse.
Nesta manhã, o promotor de justiça Octávio Paulo Neto criticou a falta de julgamento das ações relativas a Operação Calvário, que investigou o desvio de mais de R$ 134 milhões da saúde e da educação.
De acordo com Paulo Neto, “a demora nesse processo é uma coisa absurdamente ridícula”.
As declarações da desembargadora Fátima Bezerra e do representante do Ministério Público vieram após vários juízes usarem o argumento de suspeição para julgar os processos que envolvem o ex-governador Ricardo Coutinho, acusado de ser “comandante máximo” de uma organização criminosa que delapidou os cofres públicos do Estado.