Órgão do Ministério Público da Paraíba, o Gaeco – Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado –, contando com a colaboração das policiais Civil e Militar, deflagrou agora há pouco a terceira fase da Operação Indignus, responsável pela investigação do desvio de recursos públicos no Hospital Padre Zé.
Nesta manhã, foram cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços de seis pessoas e quatro empresas, todos suspeitos de integrar o esquema criminoso, cujo Padre Egídio seria o “comandante máximo” da organização.
Egídio de Carvalho Neto está preso desde o mês passado. Das ordens judiciais cumpridas hoje, três floram cumpridas em João Pessoa e sete em Patos, no Sertão paraibano.
Segundo o Gaeco, o objetivo da operação é apurar os ilícitos relacionados ao pagamento de propina, lavagem de dinheiro, desvio de finalidade e apropriação indébita, dentre outros, de valores repassados majoritariamente pelos cofres públicos ao Instituto São José, ao Hospital Padre Zé e à ASA.
O esquema teria desviado mais de R$ 140 milhões desde 2013 até setembro deste ano. Além do padre Egídio, apontado como o principal integrante do esquema, duas ex-funcionárias do Hospital Padre Zé também foram presas na primeira fase da operação.
A terceira fase da Operação Indignus contou com a participação de aproximadamente 66 agentes públicos, entre integrantes do Gaeco, da Polícia Militar e da Polícia Civil da Paraíba.