Sobrevivente do grupo terrorista do Hamas, Danielle Alioni, 45, foi raptada em 7 de outubro, junto com a filha de 6 anos de idade. Ela relatou que viveu horrores no cativeiro, um mês após ganhar liberdade em Gaza.
Na entrevista que concedeu a TV israelense N12, Danielle disse que não haver “palavras em hebraico” para descrever o terror pelo qual ela e sua filha passaram.
Contou que “depois de cobrir minha filha com um cobertor, eu a segurei com força e disse a ela: ‘Sinto muito, vamos morrer aqui’”. Descreveu como “um sentimento de terror que não pode ser explicado em palavras”.
Em mais uma das frases proferidas na entrevista, Danielle repetiu “não haver palavras em hebraico que possam descrever esse tipo de terror. Eles terão de inventar novas palavras para explicar o que aconteceu naquele dia”.
Mesmo traumatizada, ainda teve um poder reação em árabe com os sequestradores quando tentaram raptar sua filha: “Eles simplesmente pegaram minha filhinha, Emma. Eles tiraram uma menina das mãos de sua mãe…”
“… Comecei a gritar [em árabe] La, la! Binti, binti! La!” (Não, não! Minha filha, milha filha! Não!)”, afirmou.
Narrou, ainda, quando levada para o túnel junto da filha. Na verdade, segundo ela, uma rede de túneis do Hamas em Gaza. Ela disse que viu outros sequestrados, inclusive bastante feridos e com feridas a mostra.
“Quando entramos no túnel seguinte, vi os ferimentos, pessoas que estavam muito feridas, com feridas abertas, com rosto feridos e espancados”, disse.
Dos 240 israelenses capturados, mais de 100 foram colocados em liberdade e devolvidos a Israel em troca de prisioneiros. Falam em 133 reféns em poder do Hamas, mantidos em cativeiro em Gaza.
Com informações O Antagonista – Foto: Reprodução / O Globo