O prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima (União Brasil) disse que “prefiro garantir o sustento dos servidores contratados da Prefeitura na data marcada a perder tempo com discussão inútil sobre quem tem razão”. Antes, ele tinha distribuído uma nota, através de assessoria, garantindo o pagamento dos prestadores de serviço nesta quarta-feira (10), em que pese a não aprovação da Lei Orçamentária Anual (LOA) pelos 12 vereadores de oposição.
A atitude é encarada pelo prefeito como uma decisão administrativa extremamente acertada, humana e de respeito às pessoas. Ele lembrou que a programação da Prefeitura era pagar aos prestadores no último dia 3, “tivessem sido mantidas as condições administrativas normais e sem impasses institucionais. Falou que um dos princípios legais da gestão pública, em regra, é a subsistência do credor e de sua família merecem a atenção especial do Executivo”.
Nesse sentido, recomendou à sua equipe técnica todos os cuidados e atenção para se achar uma solução que não ferisse a legislação, mas garantisse sobretudo o pagamento a que os servidores têm direito. Anotou que encontra uma solução para o impasse inédito não foi simples. Ocorreu após uma consulta a técnico do Tribunal de Contas e avaliação de várias alternativas, no sentido de se evitar riscos.
“A solução adotada é paliativa, com objetivo de evitar danos à cidade e às pessoas que trabalharam”, acrescentou.
Bruno espera contar com o Legislativo para as possíveis adequações no intuito de preservar a eficiência administrativa e a execução do maior pacote de obras da cidade. A solução para o pagamento dos prestadores saiu após a reunião com técnicos da Prefeitura, coordenada pelo secretário-chefe do Gabinete do Prefeito, Marcos Alfredo; o secretário Executivo de Finanças, Felipe Gadelha; a coordenadora de Gestão Orçamentária, Márcia Madalena; a contadora do município, Clair Leitão e o contador Emmanuel Sousa, secretário Executivo de Administração e Finanças da Secretaria de Saúde.