Um novo pedido de liberdade do padre Egídio de Carvalho Neto desembarcou no Superior Tribunal Federal (STJ), através de um habeas corpus na tentativa de revogar a prisão do religioso, classificado de “comandante máximo” de uma organização criminosa acusada de desviar R$ 140 milhões do Instituto Padre Zé.
A defesa do religiosa é formada por uma bancada dos melhores advogados em atuação no país, acostumados a trabalhar em casos como esse envolvendo o padre Egídio. Pois bem, trabalham para que a prisão preventiva seja convertida para domiciliar. Ele está preso desde novembro do ano passado no âmbito da Operação Indignus.
Os advogados alegam que o religioso não atrapalha ou ameaça as investigações, também que o padre tem um estado “delicados de saúde, não possui antecedentes criminais, é padre, portador de adoecimento mental, várias síndromes psiquiátricas, hipertensão e diabético”, também que é “responsável, exclusivamente, por sua genitora de 92 anos”.
Padre Egídio está preso desde 17 de novembro, na Penitenciária Especial do Valentina de Figueiredo, em João Pessoa, acusado de ser o chefe da organização criminosa que desviou cerca de R$ 140 milhões de recursos públicos destinados ao Hospital Padre Zé, do qual era diretor até o ano passado.