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Casal BRASCOMPANY usou documentos falsos, diz PF

O delegado federal Guilherme Torres disse na manhã de hoje, durante entrevista coletiva de imprensa no auditório da sede da PF, em João Pessoa, que o casal Brascompany, Antônio Ais e Fabrícia Farias, usaram documentos cedidos por familiares no período em que passaram foragidos na Argentina. Cientes, “os parentes podem responder por esse crime”, atestou Torres.

Conforme relato do delegado, o casal estava se mantendo com criptomeadas, plataforma utilizadas para seguir com o esquema de pirâmide financeira da empresa responsável pela fraude. Antônio Ais e Fabrícia estão numa carceragem da Polícia Federal da Argentina, esperando o processo de extradição para o Brasil. A previsão é que esse deslocamento poderá demorar até três meses por causa dos trâmites.

A Justiça Federal condenou o casal no dia 13 de fevereiro por articular um esquema de pirâmide financeira como criptomoedas que movimentou R$ 1,5 bilhão e, segundo levantamento feito durante as investigações, 18 mil campinenses foram enganados com as lábias de “Toin”, conforme passou a ser conhecido.

Antônio Ais foi condenado a 88 anos e sete meses de prisão pelo juiz federal Vinícius Costa Vidro. Já Fabrícia pegou uma pena de 61 anos e 11 meses de prisão.

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