O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, disse que “se houver, e eu penso que há, disposição do governador João Azevêdo ser presidente, eu acho que será unanimidade, porque não há liderança que discorde disso”. A declaração é trecho de uma entrevista concedida pelo dirigente socialista ao jornalista Wallisson Bezerra, do portal MaisPB.
Foi a solução encontrada para estancar a crise do partido paraibano, que nas mãos do deputado federal Gervásio Maia está a “deriva”, sem rumo e podendo perder vários dos 70 prefeitos filiados pelo governador João Azevêdo, insatisfeitos com o comando da legenda no ano das eleições municípais.
Quanto à disposição, acredita-se que não haverá dificuldade alguma para o governador, até porque era uma tese que vinha sendo defendida por muitos dos seus aliados, em especial o deputado e presidente da Assembleia Legislativa, Adriano Galdino (Republicanos).
O PSB sob o comando de Gervásio parecia acéfalo. Por sorte, tem na vice-presidência Ronaldo Guerra que evitou muitos prefeitos, vices e vereadores procurassem outros partidos. E Guerra foi a “guerra” e estancou a sangria.
É bom lembrar: Gervásio não esquece o ex-chefe (Ricardo Coutinho), de quem sempre recebeu ordens externas.
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